'Virose da mosca' lotam emergências na capital e no Interior da Bahia

Com a chegada das chuvas, as moscas ressurgem e, com elas, as doenças sazonais - surto de diarreia, vômito, febre, dor de cabeça, dores musculares - que tem acometido um número crescente de moradores no Interior e na Capital. As emergências dos hospitais, de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os postos de saúde diariamente estão lotadas de pacientes com queixas semelhantes.

Um médico infectologista lembra que o surto começou antes do Carnaval. "Todos os anos, nessa época, o problema se repete. Com as chuvas, os poços transbordam, o nível do lençol freático sobe e há a proliferação de moscas, que pousam no ambiente contaminado, disseminando o agente etiológico", detalha.

Como suspeita-se que o principal vetor do surto é a mosca, que proliferou muito nas duas últimas semanas, popularmente, o quadro de náuseas, diarreia e febre passou a ser denominado "virose da mosca". Entretanto, o agente pode ser vírus ou bactéria. "Não sabemos a causa específica, o agente etiológico desse. Só com realização de exames", diz. Na maioria dos casos, não há necessidade de internação. O tratamento é feito com hidratação oral. Se houver mais de dez evacuações por dia, com vômito, é preciso reidratação venosa, por algumas horas, em unidade de atendimento médico.


Não se tem uma estatística de aumento de casos dos últimos 15 dias, mas os médicos e enfermeiros dizem que o número de pacientes com a queixa da virose triplicou. Segundo médicos, de janeiro a março, é comum o surgimento dessas doenças: "É cíclico. As moscas proliferam e favorecem a contaminação". Eles reforçam a necessidade de hidratação bem feita, principalmente em idosos e crianças.

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