Advogado do prefeito de Itaberaba esclarece inverdades sobre falsidade ideológica publicadas em sites

No último dia 30 de julho, o Tribunal de Justiça da Bahia, por meio de uma de suas Câmaras Criminais, deliberou acerca de uma ação penal originária ajuizada pelo Ministério Público Estadual em face de João Almeida Mascarenhas Filho e outros acusados, que trata de um suposto crime de falsidade ideológica.

Sem quaisquer elementos concretos, alguns sites e outros meios de comunicação alardearam que o prefeito de Itaberaba poderia ser preso e, em razão disso, teria pedido licença para se ausentar do país e, também, que teria formulado um pedido de adiamento da sessão previamente designada.

Visando evitar polêmica, o prefeito preferiu aguardar o julgamento que foi realizado no dia 30/07/2013, para, só então, se manifestar sobre o ocorrido, fazendo, de logo, duras críticas à oposição de Itaberaba. “Trata-se de um grupo sem qualquer respeito à democracia, que, irresponsavelmente, sai anunciando inverdades tentando ludibriar tanto a população itaberabense quanto os julgadores do Tribunal de Justiça”, pondera o prefeito João Filho.

Quanto ao processo em si, os esclarecimentos foram prestados pelo seu advogado Bruno Adry, que afirmou: “Sempre tivemos tranqüilidade quanto a essa ação penal, já que jamais se cogitou, nesse momento, de julgamento de mérito, mas sim de recebimento ou não da denúncia formulada pelo MPE”.

Para demonstrar o motivo de sua tranqüilidade, o patrono foi enfático ao reafirmar: “Há muitos anos o Tribunal deixou de decretar afastamento de prefeitos, uma vez que o próprio Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência pacífica no sentido de que o afastamento somente é possível quando se tenha prova concreta de que o réu esteja atrapalhando as investigações, algo que nunca existiu nem nesse e nem em nenhum outro processo em que João Filho é acusado”.

Como forma de demonstrar a irresponsabilidade das inverdades expostas em determinados sites, o advogado esclareceu que “jamais formulou qualquer pedido de adiamento do julgamento em nome do prefeito, sendo que a petição solicitando nova data para a sessão foi feita por um advogado que defende outros investigados”.

E complementa dizendo que a prova da mentira foi que “o Tribunal recebeu a denúncia e, por unanimidade, rechaçou qualquer hipótese de prisão preventiva e de afastamento do cargo, sendo coerente, aliás, com a sua própria jurisprudência”.


Léo Barbosa

Léo Barbosa é Professor graduado em Letras pela UNOPAR - Universidade Norte do Paraná e atua nas Redes Públicas Municipal e Estadual de Ensino; é também radialista e empresário do ramo de hotelaria.

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