Câmara de Vereadores de Utinga vota pela cassação do vereador Diego Meira (Republicanos)

Foto: Divulgação - Vereador Diego Meira (Republicanos)

Na tarde da última quarta-feira, 30/08, a Câmara de Vereadores de Utinga realizou uma sessão extraordinária que se estendeu até tarde da noite, com o propósito de discutir a cassação do mandato do vereador Diego Meira (Republicanos). Diego, conhecido por sua postura combativa e crítica em relação à gestão municipal, é também notório por expressar suas opiniões de forma franca durante seus discursos. Ele não hesitou em revelar que havia formalizado diversas representações junto ao Ministério Público.

O teor controverso das postagens que Diego Meira compartilhou em suas redes sociais abordava membros do STF - Supremo Tribunal Federal, bem como o desfecho das eleições presidenciais. É importante mencionar que o vereador se identifica como bolsonarista, o que influencia sua perspectiva política. No decorrer do processo de cassação, ele admitiu que algumas dessas postagens foram inadequadas e reconheceu que foram motivadas por momentos de indignação.

A votação sobre a cassação foi realizada em um ambiente tensionado, resultando em 6 votos favoráveis e 5 contrários à medida. Devido à impossibilidade de Jorge Luiz Silva Oliveira, então denunciante e presidente da Câmara de Vereadores, participar da votação, o suplente Adonias Araujo Sousa (PSDB), popular Nado assumiu sua posição.

No dia seguinte, quinta-feira (31), Diego Meira recorreu às redes sociais novamente, quando agradeceu o apoio de todos que estiveram do seu lado durante todo processo. Ele postou um vídeo em que se declarava como ex-vereador e compartilhou um pronunciamento do Deputado Federal Capitão Alden (PL-BA), seu aliado político, feito na tribuna da Câmara Federal. Nesse pronunciamento, Alden emitiu uma nota de repúdio à cassação do vereador Diego.

Diego Meira, enfatizando que embora reconheça alguns equívocos em suas postagens, acredita que tais erros não justificam a cassação de seu mandato. Ele argumenta que suas manifestações refletem sua insatisfação e não devem ser interpretadas como uma afronta ao decoro parlamentar. O caso continua a fomentar discussões dentro do cenário político local. (Blog do Léo Barbosa)

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