MEC proíbe educação a distância (EAD) em Direito e em outras 4 graduações; veja quais

 

Foto: Reprodução/Internet

Mesmo nos casos em que a Educação a Distância (EAD) for permitida, nenhum curso de graduação poderá ser totalmente remoto. A mudança foi estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) com a publicação da Nova Política de Educação a Distância, assinada nesta segunda-feira (19).

A nova diretriz surge após o crescimento desenfreado de cursos on-line nos últimos anos e visa regulamentar a oferta e garantir a qualidade da educação superior.

O que muda?

➡️ Fim do EAD 100% remoto: todos os cursos precisarão ter, no mínimo, 20% de carga horária presencial ou com atividades síncronas (aulas ao vivo com professores e alunos conectados ao mesmo tempo).
➡️ Criação da modalidade semipresencial: agora, cursos com parte on-line e atividades físicas obrigatórias (como estágio, práticas laboratoriais e extensão) terão regulamentação própria.
➡️ Provas obrigatoriamente presenciais.
➡️ Cursos como Medicina, Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia só poderão ser presenciais.
➡️ Polos EAD precisarão ter infraestrutura mínima obrigatória, com laboratórios, salas adequadas e internet.

E os alunos já matriculados?

Estudantes que já iniciaram cursos na modalidade EAD continuarão os estudos no mesmo formato até a conclusão. A nova política vale para novas turmas e será implantada de forma gradual: as instituições terão até 2 anos para se adaptar.

O que motivou as mudanças?

O próprio MEC identificou que, embora a EAD democratize o acesso ao ensino superior, a qualidade e o desempenho dos estudantes em muitos cursos estavam aquém do esperado. A ausência de regulamentação contribuiu para a proliferação de cursos com baixos índices de avaliação.

Fonte: G1 

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