Prefeitura de Morro do Chapéu é acusada de pagar R$ 70 por litro de gasolina e rebate: “Erro de sistema”

 

Reprodução: Bahia Notícias

A Prefeitura de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, foi acusada de pagar até R$ 70 por litro de gasolina, segundo denúncias encaminhadas ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA). A gestão municipal, no entanto, negou a acusação e afirmou que tudo não passou de um “erro de sistema”.

Acusação de combustível a preço abusivo

De acordo com as denúncias, entre 2021 e 2025 teriam sido identificados 113 registros suspeitos de abastecimento de veículos oficiais. Em pelo menos 43 casos, os valores estariam acima de R$ 20 por litro, chegando ao patamar de R$ 70.

As informações circularam nas redes sociais e geraram grande repercussão local, levantando suspeitas de superfaturamento e desperdício de recursos públicos.

Prefeitura nega irregularidades

Em nota oficial publicada neste sábado (27), a prefeita Juliana Araújo (PDT) negou que o município esteja sendo investigado pelo TCM-BA. Ela garantiu que os valores realmente pagos variaram entre R$ 6,32 e R$ 7,67 por litro de combustível.

Segundo a gestora, as contas referentes a 2021, 2022 e 2023 já foram aprovadas pelo Tribunal de Contas, reforçando que não houve superfaturamento.

Prefeita fala em fake news e violência política

Ainda nas redes sociais, Juliana Araújo classificou a denúncia como “fake news” e aproveitou para desabafar sobre ataques que vem sofrendo:

“Já não basta a violência contra a mulher que eu já sofri – violência psicológica, emocional e patrimonial. Mais de 70% da população aprovou o nosso trabalho e a gente segue com 83,5% de aprovação do governo. Não acreditem em tudo que circula na internet”, afirmou.

A prefeita ressaltou que além de gestora, também é mãe e esposa, pedindo respeito e reconhecendo o apoio da maioria da população.

TCM-BA ainda não se manifestou

Até o momento, o TCM-BA não divulgou nota oficial sobre o caso. A expectativa é que o órgão se pronuncie nos próximos dias para esclarecer se realmente existe ou não algum procedimento de investigação em andamento contra a prefeitura.

Fonte: Bahia Notícias


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