Foto: Thiago Vasconcelos/Ascom Embasa
A crise hídrica que atinge diversas regiões da Chapada Diamantina tem exigido respostas rápidas e coordenadas. Diante da estiagem prolongada e do baixo nível do Rio Tijuco, principal fonte da Barragem da Juliana, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) está intensificando as medidas emergenciais para garantir água às comunidades de Mulungu do Morro, Souto Soares e cerca de 50 localidades rurais atendidas pelo sistema integrado da região.
💧 Investimentos e ações práticas
Para enfrentar a escassez de água, a Embasa já destinou cerca de R$ 1,5 milhão à perfuração de novos poços, ampliando a oferta de água potável. Além disso, foram adotadas medidas como rodízio no fornecimento e o uso de caminhões-pipa para atender os pontos mais críticos.
🤝 Comunidade informada e mobilizada
Desde abril, a empresa também vem promovendo reuniões comunitárias presenciais, reunindo aproximadamente 300 moradores. O objetivo é informar, escutar e envolver a população no uso consciente da água e nas soluções que estão sendo implantadas.
📣 A professora Lucimeire Perazzo, moradora do distrito de Segredo, destacou:
“É nos momentos de crise que a união se faz mais necessária. A Embasa precisa ser nossa parceira e nós também precisamos fazer a nossa parte.”
A assistente social da Embasa, Ana Karina Moitinho, reforçou que a escuta ativa da população é essencial:
“Queremos criar uma rede de diálogo para acolher sugestões e necessidades locais.”
📊 Resultados positivos até agora
Segundo a gerente da Embasa em Irecê, Ana Carolina Dias, as ações já estão reduzindo os impactos da estiagem para as mais de 30 mil pessoas beneficiadas pelo sistema.
🌱 Força-tarefa integrada
As iniciativas fazem parte de um plano coordenado do Governo da Bahia que envolve, além da Embasa e da Secretaria de Infraestrutura e Saneamento (Sihs), órgãos como a Seagri, Seades, Seinfra, Sema, Inema e SDR.
Fonte: Ascom/ EMBASA