Implante contraceptivo passa a ser ofertado por planos de saúde a partir de setembro

© Rogério Capela/PMC

 Desde segunda-feira (1º), os planos de saúde são obrigados a oferecer cobertura para o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon.

A medida foi definida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e vale para mulheres entre 18 e 49 anos, como forma de prevenção à gravidez não desejada.


SUS também vai ofertar o Implanon

Em julho, o Ministério da Saúde anunciou que o método também será disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O governo estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026, sendo 500 mil ainda em 2025, com investimento aproximado de R$ 245 milhões.

Atualmente, o Implanon custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil no mercado.


Benefícios do método

Segundo o ministério, o implante é considerado vantajoso porque:

  • Atua no organismo por até 3 anos, sem necessidade de intervenções;
  • Tem alta eficácia;
  • A fertilidade retorna rapidamente após a remoção.

O dispositivo se junta ao DIU de cobre, já oferecido no SUS, como opção de contraceptivo reversível de longa duração (Larc).

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso ao método também contribui para a redução da mortalidade materna, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

O compromisso do governo é reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027.


📌 Fonte: Agência Brasil

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