Empresário é preso por exploração sexual de adolescentes na Chapada Diamantina

⚠️ Alerta de conteúdo sensível: Esta reportagem aborda crimes de exploração sexual contra adolescentes. O conteúdo pode ser perturbador para alguns leitores.

 Polícia Civil aponta suspeito como chefe de rede criminosa de exploração infantojuvenil

Ascom-PCBA

Um empresário de 59 anos, do ramo de hotelaria, foi preso pela Polícia Civil da Bahia nesta quinta-feira (2), em Seabra, acusado de exploração sexual de adolescentes no município de Lençóis, na região da Chapada Diamantina.

De acordo com as investigações, o homem é apontado como chefe de uma rede criminosa especializada na exploração sexual de menores, que atuava há pelo menos dois anos.


Como funcionava o esquema de exploração sexual na Chapada Diamantina

Segundo a Polícia Civil, já foram identificadas seis vítimas, com idades entre 12 e 17 anos. Elas eram aliciadas em troca de dinheiro, presentes e viagens. Grande parte dos abusos ocorria em pousadas de propriedade do empresário.

As investigações revelaram ainda que o suspeito oferecia vantagens para que os próprios adolescentes convencessem amigas a manter relações sexuais com ele. Essa prática criou um método de aliciamento em cadeia, ampliando o alcance da rede criminosa.

Além disso, a Polícia encontrou indícios de que outros adultos possam estar envolvidos no esquema. Celulares do empresário já passaram por perícia e apresentaram novas provas que serão analisadas.


Prisão do empresário em Seabra

Após tomar conhecimento do inquérito, o empresário deixou a cidade de Lençóis e passou a ser monitorado pela polícia. Nesta quinta-feira, equipes do Grupo de Apoio Técnico e Tático Operacional (GATTI/Diamantina) e da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Seabra) cumpriram o mandado de prisão temporária no centro de Seabra.

O homem foi encaminhado à unidade policial e está à disposição da Justiça.


Investigações continuam

A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e busca identificar novas vítimas e outros possíveis envolvidos na rede de exploração sexual. O caso segue em sigilo para garantir a segurança das adolescentes.


Fonte:
Pedro Moraes / Ascom-PCBA

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